quinta-feira, 12 de maio de 2016

A Liberdade já passou por ali (Sérgio Godinho, adapt.)


    «Benditos péssimos livros de José Rodrigues dos Santos. Os seus romances podem dar mau nome às letras portuguesas, mas pelo menos fizeram dele um homem rico, um homem que não precisa do emprego na RTP, ou seja, um homem livre. E é isso, e só isso, que os adeptos de Telejornais domesticados têm tanta dificuldade em engolir» («Tiro a José Rodrigues dos Santos», João Miguel Tavares, Público, 10.05.2016, p. 48).

      E eu que pensava que isto não se dizia. Estou a brincar. Claro que sim, porque é verdade. Nem vale a pena perguntar-lhe se preferia escrever bons livros, como outros, e ser pobre.

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