sábado, 26 de março de 2016

Nada é permanente, salvo a mudança.(Heráclito)

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Os mais afetados serão as crianças, diz a revista brasileira Crescer. Embora pareça pouco tempo, o da adaptação, os mais pequenos podem ficar mais preguiçosos na semana seguinte. O relógio biológico é mais lento e exige habituação. Tudo porque a melatonina, a hormona produzida pela glândula pineal que participa na regulação dos ritmos biológicos, é ativada e alterada pela falta de luz, provocando instabilidade na rotina. Há todo um repertório de sintomas que estão intimamente ligados a esta adaptação: mau humor, cansaço, falta de apetite e preguiça. “Não se deve dormir durante o dia para compensar a noite mal dormida”, explicou Leonardo Ireradi, um neurologista de um hospital de São Paulo.
Existem alguns truques para tornar menos brusca esta cambalhota na rotina. Antecipar a mudança do horário, para se habituar aos poucos, e evitar alimentos pesados e estimulantes são um bom princípio. Mas nem tudo é mau, pois um estudo — sim, mais um — mostrou que no horário de verão pais e filhos passam mais tempo juntos, e ao ar livre.

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