sábado, 20 de fevereiro de 2016

E dizer que, quando formos grandes, talvez sejamos tão estúpidos quanto eles! (Louis Pergaud)

Criança está entre os 116 condenados in absentia por tribunal do Cairo sob acusações de homicídio, destruição de propriedade e incitamento a motins e protestos

Uma criança egípcia de quatro anos foi uma das 116 pessoas que um tribunal do Cairo condenou a prisão perpétua na quinta-feira, pelos alegados crimes de homicídio, destruição de propriedade e incitamento a motins e manifestações — num caso que remonta a 3 de janeiro de 2014, quando a criança em questão tinha apenas um ano e meio de idade.
De acordo com os advogados de defesa dos arguidos, condenados in absentia, o tribunal militar que ditou as sentenças recusou-se a aceitar os documentos que provam a idade de Ahmed Mansour Qarni. O advogado Ramadan Farhat garante que Qarni nasceu em setembro de 2012 e acusa o tribunal de ignorar o certificado de nascimento da criança e avançar com o veredito.

Qarni e os outros 115 egípcios condenados esta semana a passar a vida na prisão integram um grupo de mais de 100 mil cidadãos do país que foram detidos e julgados só em 2015 por oposição ao regime de Abdel Fattah al-Sisi, apontam contas da Amnistia Internacional.

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