sexta-feira, 15 de novembro de 2013

E foram felizes para sempre


A ciência está em todo o lado. Mas será que também a podemos encontrar no imaginário fantástico das histórias infantis? Nos castelos assombrados, na floresta labiríntica, na casa de chocolate de Hansel e Gretel, no espelho mágico da Bruxa Má ou num pé de feijão que cresce sem parar até tocar no nariz de um gigante? 

Era uma vez… Ciência para quem gosta de histórias é uma exposição interactiva de ciência e tecnologia que explora fenómenos e conceitos das ciências naturais, como a Física, a Química, a Matemática, a Geologia e a Biologia, mas também das ciências sociais e de outras áreas do saber.

Será possível construir uma casa de palha que resista ao sopro do lobo? E uma máquina que desmascare as mentiras do Pinóquio? Porque tinha afinal o lobo uma boca tão grande? Conseguimos dar uma ajudinha à Hansel e ao Gretel para encontrar o caminho de volta para casa? Poderá o João ter uma pegada maior do que a do gigante? Teria a Branca de Neve um problema sério de despigmentação? 

Perdermo-nos numa floresta é bem melhor do que nos perdermos no trânsito, especialmente se conseguirmos sentir o passar das quatro estações, os cheiros, as texturas das árvores. E ainda encontrar uma mão cheia de fábulas: um sapo que quer ser boi, uma cegonha prevenida para o mau feitio de uma raposa e uma tartaruga que não deixa que lhe dêem a volta. 

Era uma vez... Ciência para quem gosta de histórias foi inteiramente produzida pelo Pavilhão do Conhecimento com a colaboração científica do Laboratório Nacional de Engenharia Civil, do Instituto de Telecomunicações (Instituto Superior Técnico), do Instituto de Sistemas e Robótica (IST), do Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos (Universidade do Porto), do Porto Interactive Center (UP) e do Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária.

A exposição contou, desde o seu início, com o acompanhamento e consultoria de uma comissão científica presidida por Jorge Buescu (Departamento de Matemática da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa) e composta por Alexandra Nobre (Centro de Biologia Molecular e Ambiental, Departamento de Biologia da Universidade do Minho), Ana Margarida Ramos (Departamento de Línguas e Culturas da Universidade de Aveiro) e Miguel Borges de Almeida (Doutoramento em Engenharia Electrotécnica do IST e em Computer Science pela Aalto University, Finlândia).

É uma exposição alegre, divertida e irreverente, com um sentido de humor que agrada a crianças e adultos. Dirige-se a todos os níveis de ensino e está acessível a públicos com necessidades especiais. Pode ser visitada no Pavilhão do Conhecimento até Agosto de 2014.

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