quarta-feira, 7 de agosto de 2013

"A justiça é a vingança do homem em sociedade, como a vingança é a justiça do homem em estado selvagem." (Epicuro)

Florida executou doente mental

Equipa legal defendeu que castigo era inconstitucional, mas Supremo recusou-se a ouvir o caso e a execução foi mesmo em frente

John Ferguson, 65 anos, acreditava que era imortal e que tinha poderes especiais como a capacidade de controlar o Sol. Foi considerado culpado de uma série de assassínios: seis pessoas num assalto à mão armada em 1977 e duas estudantes de 17 anos no ano seguinte. Na segunda-feira, foi executado no estado da Florida, apesar dos apelos à clemência feitos com base na própria Constituição dos EUA.
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A equipa legal de Ferguson tentou que o caso fosse ouvido pelo Supremo Tribunal dos EUA, invocando uma violação da oitava emenda que proíbe “castigo cruel e pouco habitual”. O Supremo recusou o caso, sem explicar o motivo.
Os advogados dizem que Ferguson foi diagnosticado pela primeira vez em 1965, antes de participar nos assassínios. Era esquizofrénico paranóide, com provas de psicose activa, segundo vários exames médicos. Ferguson cometeu os homicídios depois de ter tido alta de um hospital psiquiátrico.
(…)
O diário New York Times queixavase, antes da execução, de um estado estar a propor pena de morte para alguém “claramente não elegível sob a Constituição”. “Mesmo quando os padrões são claros”, diz o jornal, “alguns estados parecem não se incomodar ao levar a cabo a execução de uma pena de morte que viola a Constituição”.

(Toda a notícia no Público de hoje)

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