quarta-feira, 3 de abril de 2013

"Tudo parece impossível até que seja feito." (Nelson Mandela)


Para saber mais, clique aqui
Barack Obama apresentou oficialmente, esta terça-feira, a iniciativa Brain, que considera ser um dos grandes desafios para o século XXI.
(…)
O projecto, designado Brain Research Through Advancing Innovative Neurotechnologies – ou simplesmente pelo acrónimo Brain –, já foi comparado ao Projecto do Genoma Humano, desenvolvido nos anos de 1990 para sequenciar a totalidade do nosso ADN.
(…)
O objectivo da nova iniciativa, lê-se ainda no comunicado, é “acelerar o desenvolvimento e aplicação de novas tecnologias que permitam aos investigadores produzir imagens dinâmicas do cérebro, mostrando como as células individuais e os sistemas neurais complexos interagem à velocidade do pensamento.” Para, em última análise, conseguir encontrar formas de prevenir, tratar e/ou curar males devastadores como as doenças de Alzheimer ou de Parkinson.
(…)
A iniciativa tem contudo os seus críticos, como refere um extenso artigo publicado esta terça-feira no New York Times. Como por exemplo Donald Stein, da Universidade Emory, para quem “as premissas subjacentes ao mapeamento da totalidade do cérebro são muito controversas”. Este neurocientista acha, por outro lado, que “a tecnologia deveria vir a seguir aos conceitos, e não o contrário”.
(…)
Questionado sobre o assunto, António Damásio respondeu-nos: “Globalmente, acho a abordagem [norte-americana] mais razoável do que a iniciativa europeia do cérebro (que em termos de investimento não é de facto muito diferente do Projecto Genoma Humano), que parte do princípio de que possuímos um conhecimento detalhado do cérebro que, pura e simplesmente, ainda não temos.”

Sem comentários:

Enviar um comentário