sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

"Se quereis formar juízo acerca de um homem, observai quem são os seus amigos." (François Fénelon)


Ex-ministra diz que nos últimos dois anos a redução da despesa foi conseguida à custa de cortes no serviço público da Educação.
Para a ex-ministra da Educação Maria de Lurdes Rodrigues, "despedir professores "é uma medida inexequível" e "não sustenta a despesa na Educação" porque a prazo o excesso de professores vai reincidir. Em entrevista ao Económico, a actual presidente da FLAD sublinha ainda que o relatório do FMI revela "um preconceito contra a escola pública" que diz ter o seu futuro em risco.
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Mas há espaço para reduzir professores?
A discussão do número de professores tem que ter em conta os objectivos da Educação. Se não tiver em conta estes objectivos é uma discussão muito redutora. Podemos questionar a eficácia de uma medida que agora despede 15, 20 ou 50 mil professores, mas não altera as regras que têm feito com que o número de professores nos últimos 15 anos tenha crescido sempre, de uma forma não proporcional ao número de alunos que entram no sistema. Despedir professores não é uma medida que sustente a despesa na Educação porque a prazo vai reincidir e é uma medida inexequível. É simplesmente inexequível. Só alguém que conhece mal o sistema e o funcionamento da administração em geral e das escolas em particular é que pode imaginar que num ano despede uns milhares de professores.
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