segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

"O hábito torna suportáveis até as coisas assustadoras." (Esopo)


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A família de uma estudante portadora de deficiência auditiva procurou ajuda na Defensoria Pública da comarca de Campo Grande, quando a menina, Tábata Larissa Rodrigues Lopes, viu a sua matrícula rejeitada, no curso de Ciências Biológicas, por uma universidade particular da Capital.
De acordo com Iraene Rodrigues Nogueira, que é mãe da estudante, a filha foi aprovada no processo seletivo, mas no momento da matrícula a direção da Universidade informou que a jovem só poderia efetivar o registro caso a família se comprometesse em contratar um intérprete.
“No dia, informaram que os gastos com a intérprete seriam nossos, pois é uma necessidade somente dela. Ou então que alguém da família acompanhasse as aulas para a auxiliar”, afirmou a mãe.
A comerciante conta que ficou constrangida com a informação e retornou com a filha para casa sem realizar o procedimento.
“Ficamos revoltados e muito tristes. Mas como enfrentamos essa situação, da deficiência auditiva, desde a infância dela, procurei ajuda com a Defensoria Pública”, explica dona Iraene.
Tábata apresentou os primeiros sinais da falta de audição durante os seis meses de vida. O entrave com a instituição de ensino não é o primeiro que a família sofre. Segundo a mãe, durante o período escolar, a estudante foi reprovada três vezes por não receber auxílio de um intérprete na sala de aula. 
“Não é uma novidade, mas achávamos que numa instituição de ensino superior fosse diferente. Ela terminou o ensino médio com acompanhamento de um intérprete. Sempre foi difícil”, comenta.


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