sábado, 17 de novembro de 2012

Moçambique: a Inclusão está a passar por aí

Mais de 326 alunos portadores de deficiência vão realizar exames especiais, pelo facto de não estarem habilitados a realizar a mesma prova com os alunos não portadores de deficiência.
De acordo com o director do Conselho Nacional de Exames e Certificação, Jafet Mabote, os alunos com deficiência visual precisam (logicamente) de um exame traduzido em braile para permitir que possam conseguir ler e responder a tempo. O que acontecia é que os portadores de deficiência faziam exames concebidos para estudantes não portadores de deficiência e tinham que entrar para a sala com um acompanhante para os auxiliar.
Para os examinandos com problemas de deficiência visual, a fonte garantiu que já foi preparado exame especial que não precisará de acompanhante, como acontecia. “ Temos examinandos com deficiência visual que precisam de exame especial, nós já fizemos e preparamos esse exame traduzido”, disse a fonte.
Mabote disse ainda que para os alunos com deficiência auditiva, foi elaborado um exame que vai permitir que os mesmos consigam realizar a prova dentro do tempo.“Segundo especialistas, esses alunos não são menos inteligentes.Nós fizemos uma prova um pouco compacta para permitir que eles realizem a prova dentro do tempo”, acrescentou.
Disse ainda, que, para casos de deficientes auditivos que tiveram aulas normais, estes não estarão em turmas especiais. Nesse sentido, esses examinandos terão exame igual ao dos alunos normais, mas com 30 minutos a mais para resolução. “Estarão em turmas inclusivas”.

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