segunda-feira, 16 de julho de 2012

"A paciência é amarga, mas o seu fruto é doce." (Jean Jacques Rousseau)

Entender como o cérebro dos alunos funciona, segundo Egídio, pode ajudar os professores a planejar aulas interessantes, que cativem a atenção das crianças com atividades estimulantes. “O segredo da evolução do homem é o estímulo. As crianças devem ser estimuladas para aprender”, ensinou e ainda fez uma analogia: “os animais agem por instinto, mas em nós o instinto foi substituído pelo aprendizado. Assim como os instintos são fonte de prazer para o animal, o ato de aprender deve proporcionar o mesmo para nós. Quando as aulas forem gostosas para a criança ela vai aprender muito mais facilmente, e terá felicidade em ir para a escola”.
Romanelli demonstrou como deficiências no sistema neurológico são responsáveis pelo déficit de aprendizagem e apontou quais atitudes cabem ao professor que precisa ensinar alunos com essas limitações. “Três virtudes são necessárias para um professor. São elas: paciência, paciência e paciência. Não há aprendizado sem repetição. Existem alunos que aprendem rápido, mas com alguns deles o professor vai precisar de se sentar do lado e repetir tantas vezes quanto for necessário”, disse o palestrante. Por outro lado, há casos onde a dificuldade é gerada por métodos didáticos equivocados, e agravada quando os erros da criança são repreendidos com dureza excessiva pelo educador. A falta de paciência e delicadeza no trato pode bloquear os alunos, fazendo com que indivíduos sem nenhum distúrbio ou deficiência natural demonstrem semelhante dificuldade nos estudos.

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