domingo, 29 de abril de 2012

Que público estranho é este, que me é tão familiar?

Mediar públicos com necessidades educativas especiais
O acesso aos conteúdos educativos dos Museus – muito para além das acessibilidades físicas – é o que vamos explorar neste curso destinado a professores, terapeutas, mediadores culturais e a todos os educadores que trabalhem ou pretendam vir a trabalhar com estes públicos, nos dias 5 e 6 de maio, na Fundação Calouste Gulbenkian.
- Que público estranho é este, que me é tão familiar?
- Como tornar realidade um conceito de cidadania cultural?
- Como estruturar atividades?
- Qual o perfil ideal para o mediador de públicos com necessidades educativas especiais?
Ao longo destes dois dias, procuraremos responder a estas e outras questões, ao mesmo tempo que partilharemos a experiência de 6 anos das Oficinas Museu Aberto do Centro de Arte Moderna.
Desde 2006, com o programa Oficinas Museu Aberto, que o Setor Educativo do Centro de Arte Moderna tem vindo a desenvolver um trabalho importante e continuado com populações portadoras de deficiência e/ou doença mental, numa lógica de trabalho que pretende alargar acessibilidades, promover o museu enquanto espaço inclusivo e reforçar a ideia de uma educação artística como parte integrante da formação completa de qualquer indivíduo - um princípio que se prende com o direito de cidadania.(...)
Este curso de cariz teórico-prático pretende apresentar, discutir e explorar algumas das estratégias e metodologias seguidas pela equipa de necessidades educativas especiais do CAM, estimulando os formandos a:
- partilhar saberes;
- a adquirir ou diversificar ferramentas para uma melhor caracterização e um melhor conhecimento destes visitantes;
- a abordar diferentes metodologias de intervenção;
- a experimentar alguns exercícios de oficina;
- e a esboçar propostas de trabalho com estas populações.

O curso terá a duração de 9h: no sábado das 10h00 às 17h30 (com 1h30 para hora de almoço), e no domingo das 10h00 às 13h00. E terá como orientadores Miguel Marujo e Margarida Vieira.

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