domingo, 19 de fevereiro de 2012

Extrema-direita - e, no entretanto, ela existe!

A história de um casal alemão que optou por fazer a diferença ao decidir viver no seio de uma comunidade neonazi, valeu à jornalista do Público Maria João Guimarães o prémio europeu Journalist Award 2011 - Together Against Discrimination, na categoria nacional.
A jornalista portuguesa tem 35 anos e vivia na Alemanha em 2010 quando começou a relatar a vida de um casal contra a corrente neonazi da pequena aldeia de Jarnel. O artigo oferece um olhar sobre a subsistência da extrema-direita no país, em especial na ex-RDA, e os problemas que daí resultam.
O prémio europeu, que vai já na oitava edição, afirma-se como a única competição de trabalhos jornalísticos, impressos e online, "focados em temas relacionados com a discriminação e a diversidade" cultural na União Europeia (UE).
Maria João Guimarães foi a vencedora na categoria nacional, ou seja, viu a sua reportagem ser reconhecida como a melhor peça portuguesa promotora de um melhor entendimento do "valor e dos benefícios da diversidade" e da "luta contra a discriminação" na UE. O prémio correspondente a esta categoria é de 1000 euros.
A jornalista posiciona-se também, assim, entre os vencedores nacionais dos 27 países da União Europeia que podem vencer os três prémios europeus, a anunciar ainda este ano. Estes três prémios têm o valor de 5000 euros, para o primeiro lugar, 3500 euros, para o segundo e 2500 euros para o terceiro lugar.

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